Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Doryopteris paradoxa (PTERIDACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie ocorre nos Estados São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná (Prado, 2012) e Minas Gerais (Viveiros, 2010).Em Minas Gerais a espécie foi encontrada em altitudes entre 1260 e 1650 m (Viveiros, 2010).
<i>Doryopteris paradoxa </i>apresenta subpopulações sujeitas a 10 situações de ameaça. Seu hábitat são campos rupestres e campos de altitude, que estão intensamente degradados pela incidência de fogo e mineração.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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7.4 Wildfire | very low | ||||
O Parque Nacional do Itatiaia apresenta ao longo de sua história episódios de incêndios extensos e duradouros, como o ocorrido em 1963 que atingiu cerca de 10.000 ha, permanecendo ativo por mais de 40 dias. Aximoff; Rodrigues (2011), com base nos incêndios ocorridos em 2001 (600 ha), 2004 (600 ha) e 2007 (800 ha), sugerem padrão de ocorrência trienal para os grandes incêndios mesmo que em áreas não sobrepostas (dados dos limites do incêndio de 2004 não foram encontrados). De maneira a reforçar esta hipótese, em 2010 o PNI teve mais de 1.100 ha de campos de altitude queimados em um único incêndio (Aximoff, 2011). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.1 Mining | high | ||||
A regiãocentral do Espinhaço tem como principal ameaça a atividade mineradora(Vasconcelos et al., 2008) |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.3.1 Mining | high | ||||
A região doQuadrilátero Ferrífero em Minas Gerais é ameaçada pela atividade mineradora. Aextração do minério de ferro - cava - atinge diretamente os ecossistemas deCampo Ferruginoso, protegidos por legislação federal e estadual, classificadascomo Área de Preservação Permanente (Santos, 2010). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.7 Fire | high | ||||
No Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ, a vertente Norte esta fortemente ameaçado a incidência de incêndios, uma vez que as correntes de vento úmidas ficam retidas na vertente Sul. A estação de seca tem início em maio, com focos de incêndio mais crítico no meses de agosto e setembro. O início de incêndio ocorre principalmente pelo preparo de terreno para a prática agrícola e queda de balões. Em 2004, um incêndio iniciado fora da área do parque provocou a queima de 250 ha. Em oito anos, 1999-2006 foi queimado 872,5 ha nas áreas do Parque e entorno (MMA; ICMBio, 2008). |
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.7 Fire | high | ||||
Em setembro de 2001 foram detectados 485 focos de incêndios no Parque Nacional do Caparaó, região próxima de onde a espécie ocorre, destruindo a floresta nativa e áreas de pastagem. Em 2000 a área de queimadas aumentou 40% em relação ao ano anterior. Mesmo assim na região aumentaram tanto o número de licenças para plantação de cana-de-açúcar e pastagem, como do número de multas por queimadas ilegais (CEPF, 2001) |
Ação | Situação |
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1.2.1.2 National level | on going |
"Deficiente de dados" (DD), segundo a Lista vermelha da flora do Brasil, anexo 2 (MMA, 2008) |
Ação | Situação |
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4.4 Protected areas | on going |
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual Pico do Paraná, PR, Parque nacional do Itatiaia, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, RJ (CNCFlora, 2011) e RPPN Santuário do Caraça, MG (Viveiros, 2010) |